Você é um profissional liberal ou autônomo? Sabe a diferença entre os dois?
No mercado de trabalho, cada um desses profissionais têm suas particularidades, desde regulamentações específicas até níveis de autonomia.
Saber detalhadamente quais são, pode te ajudar a entender com precisão que tipo você é e, até mesmo, te incentivar a se tornar outro tipo de profissional, caso seja do seu interesse.
Se você está buscando compreender melhor esses dois conceitos ou explorando possibilidades para decidir qual caminho seguir, este post é para você. Vamos aprofundar as nuances entre o profissional liberal e o autônomo e entender como é a jornada profissional de cada um.
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O que diferencia um profissional liberal de um autônomo
A principal diferença entre os dois tipos de profissionais está relacionada ao exercício da profissão e à forma como são regulamentados.
Um profissional liberal, em geral, possui formação acadêmica específica em uma área profissional regulamentada, como advocacia, medicina ou arquitetura. Essas profissões são normalmente regidas por órgãos de classe ou conselhos profissionais, que estabelecem normas éticas e técnicas para a prática da profissão.
Por outro lado, um profissional autônomo é alguém que trabalha de maneira independente, mas pode não ter uma formação acadêmica específica.
Os autônomos podem atuar em diversas áreas, desde prestação de serviços até comércio e não estão sujeitos à regulamentação de Conselhos profissionais.
Pronto, agora que você já sabe as diferenças básicas de um para o outro, vamos entender um pouco mais a fundo cada um:
Profissional liberal
Como dito, o que diferencia o profissional liberal é o fato de sua atividade ser regulamentada órgãos de classe, como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CRM (Conselho Regional de Medicina), CREA (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia).
Além disso, o profissional liberal pode ser obrigado a registrar-se junto a esses órgãos para exercer legalmente sua profissão.
A regulamentação visa garantir padrões elevados de qualificação, ética e responsabilidade na prestação de serviços. Profissionais liberais lidam frequentemente com atividades que exigem expertise técnica, sendo essenciais para a sociedade.
Também é importante ressaltar que você pode ser com ou sem vínculo empregatício. Em outras palavras, exercer atividades no próprio negócio ou em negócios de terceiros. No entanto, é mais comum que exista o vínculo.
Profissional autônomo
Pelo fato da atuação dos profissionais autônomos ser mais flexível, é permitido que ofereçam uma variedade de serviços ou produtos, muitas vezes sem exigências específicas qualificações estipuladas por entidades reguladoras.
Porém, para os profissionais autônomos, embora não haja uma exigência formal de formação, eles ainda precisam atender a obrigações legais e fiscais relacionadas à sua atividade.
Além disso, todo profissional autônomo não tem vínculo empregatícios, ao contrário do liberal, que pode ou não ter vínculos com terceiros.
Por outro lado, isso torna esses profissionais mais livres para estabelecer sua própria forma de trabalho, precificar seus serviços e negociar diretamente com os clientes.
Isso proporciona maior autonomia na gestão do próprio negócio, mas também implica em uma menor formalidade em comparação com as profissões liberais.
A variedade de atividades autônomas é ampla e incluir desde consultores independentes, profissionais de marketing digital, designers freelancers, até prestadores de serviços como eletricistas e encanadores.
Qual é o melhor tipo
A escolha entre ser um profissional liberal ou autônomo depende de vários fatores, incluindo sua formação acadêmica, áreas de interesse, preferências pessoais e objetivos de carreira.
Ambas as opções têm vantagens e desafios e a decisão deve ser alinhada com seus valores, habilidades e metas.
Em última análise, se você valoriza uma estrutura regulamentada, especialização e reconhecimento formal, a opção de profissional liberal pode ser mais adequada.
Se prefere autonomia, flexibilidade e a capacidade de explorar diversas atividades, ser autônomo pode ser a escolha certa. Muitos profissionais também encontram satisfação em um meio-termo, combinando aspectos de ambas as abordagens em suas carreiras.
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