Antes de mais nada, esse conteúdo também foi gravado em formato de vídeo:
Então, vamos lá: como precificar um produto ou serviço?
1) Entenda os seus custos fixos e custos variáveis.
Os custos fixos são aqueles que não variam se sua produção aumenta. Por exemplo: internet, aluguel, condomínio, leasings, salário base, etc.
Custos variáveis são aqueles que variam conforme a demanda. Por exemplo: custos de marketing, embalagens, comissões, combustível, energia elétrica (caso ela esteja associada à produção do seu produto), impostos relacionados às vendas, etc.
Formatando esses custos você consegue visualizar a base de onde partirá sua precificação.
Se você vender a um valor menor ou igual ao seu custo, você estará tendo prejuízo ou empatando seu negócio. E isso é o que há de mais frustrante para alguém que empreende.
2) Entender o valor do seu produto para seu público
Além do preço de custo, cada produto ou serviço tem um valor agregado. Um valor percebido. Um problema que ele resolve e que pode ou não ser percebido como valor para seus clientes.
Por exemplo: um serviço premium que resolve um monte de problemas de seus clientes deve ser precificado baseado também no valor que ele entrega, e não simplesmente pelo custo ou tempo investido no serviço em si.
3) Margem de lucro
A partir do momento em que você entende seus custos, e seu cliente percebe valor para seu produto ou serviço, você pondera bem a margem que você adicionará ao seu custo. Lembrando que essa margem precisa pagar todos os custos: fixos, variáveis, impostos… e deixar uma margem para que seu negócio tenha capital de giro para continuar existindo e entregando valor a seus clientes.
O preço final de seu produto deve ser a combinação de custos + valor agregado + margem.
Com isso seu negócio continuará vivo e ativo por muitos anos!
Forte abraço!
Lucas Gurgel CEO Betel Contabilidade
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